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Agentes vs Intermediários

Por Emanuel Corceiro Calçada.

 

Sabemos, à partida, que se queremos escrever um texto que seja atrativo e que desperte um sentimento no leitor, temos que o intitular da melhor forma possível. Algo forte, algo marcante ou simplesmente, algo polémico.

 

Por isso sim, o título é ilusório.

 

É ilusório pois é falso na intepretação da lei e na assumpção básica dos dois conceitos, mas ainda assim não deixa de ser verdadeiro na percepção da maioria dos públicos.


De facto, não existe nenhuma diferença entre um Agente ou Empresário, de um Intermediário.


Existe sim, uma nova denominação para identificar um gestor de carreiras de jogadores profissionais de futebol. Esta denominação foi preconizada pela própria FIFA na Circular número 1417, que indicava a intenção da FIFA em definir um novo Regulamento para a colaboração com Intermediários, regulamento esse que foi o primeiro passo da reforma do sistema de agentes de jogadores aprovada no 59º Congresso da FIFA no dia 3 de Junho de 2009.


Esta circular, datada de 30 de Abril de 2014, assume publicamente a posição da FIFA acerca da atividade dos agentes de jogadores, indicando alguns dos padrões mínimos que gostaria de ver aprovados, apresentando assim ao mundo do futebol o conceito de “Intermediário”.


Este regulamento, por sua vez, entrou em vigor no dia 1 de Abril de 2015.


Pois bem, para a FIFA um empresário de futebol não é mais que um intermediário cuja responsabilidade é estabelecer uma plataforma de entendimento entre o jogador por si representado e uma Sociedade Desportiva interessada nos serviços do seu cliente.


Ora, posto isso, a FPF, determinada em cumprir o repto lançado não só pelo Governo, como pela Sociedade em geral, decidiu lançar mãos à obra e preparar algumas alterações para conceder a esta atividade mais transparência e, consequentemente, mais respeito e credibilidade por parte dos vários quadrantes da Sociedade.


Para o efeito, realizou então para isso um trabalho de fundo, com o apoio de vários parceiros, para que se pudesse assistir a uma alteração de paradigma nesta área, sendo o primeiro passo a concepção e aprovação de um Regulamento de Intermediários.


Este documento aproveita obrigatoriamente as guidelines definidas pela FIFA e, como não podia deixar de ser, adopta também as suas denominações, sendo “Intermediários” a mais importante.


Desta feita, deixam de existir os Agentes de Federação Nacional ou os Empresários e passam a existir única e exclusivamente os Intermediários no Futebol.


Com a entrada em vigor do Regulamento, percebe-se que são várias as alterações relativas ao sistema anteriormente implementado. Ou seja, a partir de 01 de Abril de 2015, todo e qualquer interessado pode tornar-se um Intermediário em nome individual, bastando para tal realizar o respectivo registo junto da FPF. Esse mesmo registo tem um custo de 1.000,00€ por cada época desportiva.


Neste novo “código”, deixa de ser obrigatória a realização do exame de acesso à categoria. Porém, por ser expectável uma grande afluência de candidatos a desempenhar funções nesta área, considera-se imperial que haja a disponibilização de formação adequada a estes interessados. Até porque, convenhamos, para que haja uma maior qualidade é necessário que haja formação adequada.


E não nos enganemos, é para aí que instituições irão definir o seu rumo, pois sabem que este é o caminho para a sustentabilidade, transparência e credibilidade. No fundo, tudo aquilo que este regulamento espera alcançar.


Na QUEST conhecemos o mercado e sabemos acompanhá-lo e por isso é que estamos neste momento na fase final de preparação de uma Formação para Intermediários no Futebol.


Esta formação irá de encontro às necessidades, não só daqueles que querem ter agora o seu primeiro ensaio nesta área, bem como aqueles que, já desempenhando funções como Intermediários, gostariam de proceder a uma requalificação dos seus conhecimentos.


O saber não ocupa lugar, e hoje em dia, informação é poder.


Sabendo à partida que a melhoria do Futebol Português está subjacente ao aumento da competência dos seus agentes desportivos, e feito que está este enquadramento, porque não aproveitar esta onda de mudança para apostar na profissionalização?


Meus caros, está lançado o repto.

 

Emanuel Corceiro Calçada

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